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Mauro Cunha não fazia tentativas vãs, tentava a sua própria carne - a partir dela mantinha os olhos abertos para um mundo pagão, que não excluia, contudo, as devoções mais contraditórias do que está embaixo e do que infalivelmente subirá pelos vastos territórios do corpo. Ele esculpia o que era capaz de permanecer junto a ele, um vulto, uma sombra de sua dor. A forma desmedida em que todos se podem ver, sentir, tocar - porque agora estamos no Escuro a um passo da fronteira e temos como nunca que aparentar ser um deles, sem que a carne nos denuncie pela sua grande ))))))))))))))))))))))))luz(((((((((((((((((((((((((((((
Ney Ferraz Paiva
Imagem: Mauro Cunha
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